Para que.

Sempre tento fazer de mim algo de bom para as pessoas.
Tento ser gentil, amável, carinhoso, conselheiro, amigo, ouvinte, e etc.
Mas por mais que eu faça, parece que nada agrada as pessoas.
Tentei ser mais extrovertido, falastrão, mas sempre recebo um não.
Um não gosto de você, ou um não gosto das suas atitudes.
Mas tentei olhar minhas virtudes, se ilude em meio aos meus carinhos.
Não me condene, só não me deixe sozinho.
Me fechei, me calei, cortei as ligaduras da sociedade.
Tudo e todos que me prendiam, me libertei.
E a liberdade dos desapegos das coisa, e das pessoas, me fizeram uma pessoa melhor.
Melhor não para as pessoas, mas para mim.
E consequentemente a soltura do desejo de agradar, acabei agradando.
Notei que me levaram mais a serio.
Que me observavam.
Eu teria que mudar não minhas atitudes, mas meus sentimentos.
Não me preocupar com os gostos e agrados das pessoas.
Mas sim ser eu mesmo.
Me agradar, e devolver as pessoas o que me faz bem.
Pois eu me sentindo bem, farei o bem.
Não precisaria me trancar nas minha opressões pessoas.
Me justificar tanto.
Me desculpar tanto, pois já não seria mais um personagem.
Criado para satisfazer a ansiedade do público.
E sim para fazer crescer, um sentimento notável e reciproco de admiração.

Vício em celular

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