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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cartas para mim (part.4)

Dias assim, sem direção.
Pensamentos vagam em minha mente sem saber no que pensar.
Sem ninguém para conversar.
Ou ao menos dizer um oi.
Sei lá, dias assim, queria sumir
Colocar os óculos escuros, para ninguém ver meu olhar.
Sufoca meus pensamentos procurando a solução dos meus dias.
Algo para fazer, me distrair.
E o que me rodeia, são as minhas vontades.
De mudar algo em mim.
Mas sinto que não estou mais aqui.
Não tomo conta das minhas vontades e desejos.
Sou como folha seca levada pelo vento.
E que neste exato momento estou nas correntes a vagar.
Quem sabe o dia conseguirei olhar para dentro de mim.
E reconhecer quem eu sou.
Minhas escolhas me fez deixa a direção da minha vida.
O roteiro tomou outro rumo.
E a parte dramática, onde tudo da errado esta acontecendo.  
Pois dias assim, vejo que não sou mais o mesmo de duas horas atrás.
Mudanças repentina, essas nos domina.
Crescer ou diminuir é inevitável.
Queria enxergar a mim mesmo.
Por fora para ver o que eu falo de mim.
Qual papel eu exerço nesse mundo sem nexo.
Nessa historia mal contada.
Me colocaram aqui sem muitas opções.
E com muitas distrações.
Dias assim perdido.
Quero me achar em livros.
Cartas escritas.
Buscar conteúdo.
Pois isso é um absurdo, não se encontrar.

domingo, 7 de junho de 2015

Vente vento

O vento, que me arranca o guarda da chuva.
Que me deixa desprotegido na tempestade.
Com sua força fora do comum.
Que fazem sons ao tocar as superfícies.
Mais quem é tu ?
Que não sabemos de onde vem, e nem para onde vai.
Que as vezes não trás nada.
E que as vezes levam tudo.
Que causa arrepios. Que causa frio.
E também medo, terro.
Que toca o rosto suavemente.
Que leva tudo para longe tudo de ruim.
E que as vezes joga tudo ao chão.
Vento se me ouves, me sopra ares bons.
Brisas que me tire do chão.
Não de mal, mas brisas que mude a essência dos meus dias.
Que mova os moinhos, e que gire as rodas desse mundo.
Que possa forma novas energia.
Que traga novas alegrias.
E que vente e que sopre novas energia.  
Vente vento.
Levante as pipas das crianças.
Leve os barcos as velas aos seus destinos.
Que seque as roupas das donas de casa.
Que dissipem as nebrinas.
Que traga alegria para nossas vidas vazias.
Então vente vento.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Não exitamos.

Não exitamos...
Não deixamos passar, nem se quer uma só palavra.
Sentimos cada palavra, e cada toque.
Olhares que um dia desencontraram, em poucas horas enxergamos.
Talvez não vimos nada, ou contemplamos tudo.
Tudo, que vivemos juntos.
não exitamos, se arriscamos.
sim vivemos.
A certeza que foi bom.
Bom e incrível.
Tudo foi bom.
Sem exigência e sem cobranças.
Só o bastava esta com você.
Isso que importa.
Talvez não percebeste, mais sei que viste.
Que foi bom.
Até mais incrível.
Talvez um sonho bom.
E vivemos.