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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sonolento

Sabe que não tenho palavras,
e em meio ao silencio me respondes,
sei do que preciso e a quem devo recorrer,
penumbrado, tento me esconder
vem a mim, indagações, quem sou eu?
para que olhes para mim?!
me prendo em meus medos, escondo segredo, em meio a paredes de vidros
vitrines, mostram quem realmente sou.
percebo que é inevitável me esconder
a culpa, leva a crê que é possível
em minha mentalidade humana 
me comprime, com as minhas vergonhas.
mais em realidade tu tens, contemplado tudo que faço
e em silencio, me espalho em meio ao chão gelado do meu quarto
é imediato, o meu amparo, e em lagrimas me desfaço,
meio a palavras pausadas por soluços, 
vou a cada segundo, sentindo o conforto das tuas mãos,
aliviado, descanso em teus braços 
lentamente o sono, vem...e em paz pego no sono.
e novo dia se faz, em meu viver 
é uma nova oportunidade, que tenho, 
para acerta.        

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