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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mar dos Afogados

Fecho os olhos e as minhas dores, somem.
Pois a vida são sonhos, e quando fecho os olhos, vou para longe de mim.
Procuro encontrar meu rumo, me sinto sem prumo.
Torpe me apego em minhas fraquezas.
Embriagado nos desejos desse mundo.
Quero viver os meus medos.
O mundo que eu mesmo criei, me perdi nas ruas que construir.
Não consigo achar a saída.
Pois onde os absurdos me soa como verdade, as mentiras são omitidas.
Satisfazendo uma vida ilusória.
Onde eu sou o grande enganador.
As seduções são usadas para satisfazer o ego.
Envolver e tirar a atenção, focar em outras coisa.
Tira o ponto de vista, confundir.
As memorias apagadas, somem nossa identidade.
Preciso me encontrar.
Achar minhas vontade, alguém que me diga a verdade.
Me tirar desse pesadelo.
Quero sonhar com coisa boas, rir atoa.
Livra-me de crimes atroz.
A consciência purificada, livres da garras das trevas.
Quero e preciso sair dessa escuridão.
Preciso esta sã.
Preciso me levantar do chão.
Larga as ataduras dos ferimentos de lutas anos atrás.
Preciso respira, sair dessa apneia.
Devo sair do mar dos afogados,
Rodeados de cadáveres que andam por ai, tragando corpos sem vida.
Tirando as esperanças, o destino, a fé.
Liva-me-ei desses abutres.
E me levantarei, glorioso, e perseverante, para uma vida sem medos.
        

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