Cartas para mim III

Pois hoje paro e vejo, que não tenho me esforçado tanto para nada nessa vida.
E o que tenho hoje em mim, é um montanha de fracassos.
Não lembro de esforço mil, não lembro de ter metido a cara e arriscado algo.
Mais também vejo que, fiz muitas escolhas erradas.
Coisas que somente eu acreditava, não escutei as vozes que diziam, não.
Coisas momentâneas, prazerosas, mais momentâneas.
Do que me vale viver de momentos, se não posso ter para sempre.
Preciso enxergar mais afrente, e nota em pequenos detalhes o que seria eterno.
Como vou fazer isso, não sei.
Mais preciso começar a ver o que realmente tem valor.
O que tenho que colocar na balança.
Tenho que deixa muitas bagagem para trás.
Muitas coisa só são, quantidades, e não qualidades.
Preciso levar o que é essencial para sobreviver.
A caminhada é longa, e tenho muito que aprender.
Tenho que para de brincar de viver, e começar a viver.
Enxergar que pra frente é que se anda, e olhar para trás muitas vezes é perca de tempo.
É prioritário fazer o que é ético e moral.
Pode parecer, não ser tão bom assim, mais é o que dar vida andar na lei.
Se o que procuro é algo eterno, preciso e tenho que cultivar, a eternidade em mim.
Chegar de viver de prazer, tenho que viver com a verdade.
Nem tudo que pareci ser bom e momentaneamente, vai me dar um final feliz.
Chega de ser inconsequente, e saber que destino não existe.
O que procura acha, e o que corre um dia alcança a chegada, O Objetivo.
Só sei que existe um começo e um fim.
E eu escolho o eterno.